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Gaudêncio Filho Rosa de Amorim nasceu no município de Poxoréu – MT, no dia 19 de junho de 1966, tendo como pai o Sr. Gaudêncio Rosa de Amorim (in memorian) e Dona Dalva da Silva Rabelo. Professor e funcionário público é formado em Pedagogia (UFMT) e em Gestão Pública (UCDB) e pos graduado em Ciências Políticas (UNIVAG), Gestão e Financiamento da Educação (UFMT) e, em Gestão Municipal (UNEMAT/UAB). Casado com Luzinete da Silva Pereira Amorim e pai de Vanessa Aline, Marcos Vinicius e Gaudêncio Junior.

O autor de vários livros, entre eles “SAUDADES E MELANCOLIAS” (Aurora, 1987) em co-autoria com os poetas Izaias Resplandes de Souza e Kautuzum Araújo Coutinho e no final daquela data se filiava aos quadros da União Poxorense de Escritores – UPE, fundada em 31 de março de 1988. “LINHAS HISTÓRICAS DE POXORÉU: um olhar sobre o nascimento dos distritos numa contribuição às escolas e à sociedade (Defanti); em seguida organiza a ANTOLOGIA POÉTICA: síntese da poesia upenina de Poxoréu (Genus, 2002), É um dos principais redatores e organizadores da Revista A UPENINA e do Jornal O UPENINO, produzidos pela UPE, além dos Recitais de Poesias, Tertúlias, Saraus e do Programa “Momento de Arte e Cultura” da entidade, veiculado na Rádio Sul Mato Grossense Ltda (AM-850), desde 07 de maio de 1988. Seu último livro é PREFEITOS DE POXORÉU: biografias, 2016.

Autor de dezenas de textos publicados em Jornais como “A Gazeta” (Cuiabá); “A folha de Primavera do Leste” e “O Diário” (Primavera do Leste); “A Crônica” (Paranatinga); A Tribuna (Rondonópolis), entre outros e em Revistas Como a MTAQUI ONLINE (Cuiabá-MT), entre outras. Co-autor da letra de musica: “Poxoréu” cantada pela dupla Aurélio Miranda e Aurélio Filho produzida pela gravadora HouseRec – Campo Grande – MS.

Gaudêncio Amorim ainda é membro do Conselho Municipal de Cultura de Poxoréu – MT, da Ordem Memória Viva – Pó Ceréu, instituída pela Lei nº. 1.361, de 08 de abril de 2010, e Instituto Histórico e Geográfico de Poxoréu – MT.

Por outro lado possui um histórico de forte liderança no município, a começar pelas Associações de Moradores de Bairro (Vila Santa Maria), Clubes de Futebol (Atlético E.C), Diretor da E.E. Pe. César Albisetti (1999-2003), Secretário de Educação do município (1993-1996); Secretário de Administração (2004-2008) e Secretário de Planejamento (2009-2012), além da Coordenação Pedagógica de cursos universitários da UNIVAG em Poxoréu (1997-1999) e de outros projetos específicos, a frente da municipalidade, entre eles, a Coordenação de Cultura (2015).

Gaudêncio Amorim também participou do processo político eleitoral com a candidatura de Vice Prefeito na chapa de Herculano Muniz de Melo Filho nas eleições municipais de 1996.

É, sem dúvida, uma das principais referências da cultura no município de Poxoréu e região e um dos grandes produtores de história, sem ser historiador de formação.

Candido Mariano da Silva Rondon foi militar e sertanista brasileiro. Foi o idealizador do Parque Nacional do Xingu e Diretor do Serviço de Proteção ao Índio. Integrou a Comissão Construtora de Linhas Telegráficas, atravessou o sertão desconhecido, na maior parte, habitado por índios bororos, terenas e guaicurus. Abriu estradas, expandiu o telégrafo e ajudou a demarcar as terras indígenas.

Marechal Rondon (1865-1958) nasceu em Mimoso, hoje Santo Antônio de Leverger, Mato Grosso, no dia 5 de maio de 1865. Filho de Cândido Mariano e Claudina Lucas Evangelista, neta de índios Bororos. Seu pai morreu sem conhecer o filho, que anos depois perderia também a mãe. Em 1873, foi para Cuiabá, levado por um tio, que era Capitão da Guarda Nacional. Estudou na Escola Mestre Cruz e no ano seguinte na Escola Pública Professor João B. de Albuquerque. Em 1879 entrou para o Liceu Cuiabano e em 1881 formou-se professor.

Em 1881, foi para a Escola Militar no Rio de Janeiro. Com autorização do Ministério da Guerra, Cândido Mariano da Silva acrescentou o sobrenome Rondon, em homenagem ao tio que lhe criou Manuel Rodrigues da Silva Rondon. Em 1884, Rondon já estava habilitado para fazer o curso superior. Em 1888 foi promovido a alferes-aluno, nesse mesmo ano o governo imperial cria a Escola Superior de Guerra, para onde é transferido Rondon.

Em 1889, após a Proclamação da República, Rondon foi nomeado ajudante do Major Gomes Carneiro para a Comissão Construtora de Linhas Telegráficas, com o objetivo de estender as comunicações entre o Rio e Cuiabá, passando por Uberaba e Goiás. Designado para o Rio de Janeiro, do Observatório Nacional, no morro do Castelo, Rondon determinava as coordenadas geográficas.

Em março de 1890 foi para Cuiabá, onde foi graduado ao posto de capitão-engenheiro. Passou a chefiar o grupo que fazia o levantamento topográfico. Junto com vinte soldados avançavam polo sertão desconhecido, na sua maior parte habitado por tribos bororos, algumas já pacificadas.

De volta ao Rio, assume a docência na Escola Militar. É nomeado chefe do distrito telegráfico de Mato Grosso. Pede exoneração do cargo de professor. Casa-se em 1 de fevereiro de 1892, e a 6 de março parte para Cuiabá com a esposa, para assumir o cargo. Em 1899 chefia uma comissão destinada a estender linhas telegráficas de Cuiabá a Corumbá e para as fronteiras com a Bolívia e o Paraguai. Com a ajuda dos bororos, que abriam picadas e erguiam os poste, os trabalhos prosseguiam.

Rondon descobriu e nomeou rios, montanhas, vales e lagos, mapeando a região. Em 1906 foi encarregado de ligar Cuiabá ao território do Acre, recentemente incorporado ao país. Nessa expedição travaram contato com os índios parecis e os nhambiquaras, tidos como antropófagos. O desbravamento continuou e a pacificação só foi conquistada em 1910.

No dia 2 de março de 1910, no governo de Nilo Peçanha, Rondon é convidado para assumir a chefia do Serviço de Proteção ao Índio, a ser criado. Em 1913, já coronel, acompanha uma expedição que o antigo presidente dos Estados Unidos, fez pelo sertão brasileiro.

Em 1919, já general de brigada, é nomeado diretor de Engenharia do Exército. Em 1952, vê aprovado seu projeto de criação do Parque Nacional do Xingu. Em 1955, torna-se marechal, e ao antigo território de Guaporé é dado o nome de Rondônia.

Marechal Rondon, casado com Francisca Xavier, teve seis filhas e um único filho homem. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 19 de janeiro de 1958, aos 92 anos. Como verdadeiro predecessor das atuais missões de paz da ONU em regiões conflagradas, entre 1934 e 1938, ainda sob a Liga das Nações, Rondon, presidindo a Comissão Mista, com a assinatura do Pacto de Amizade e Cooperação, restabeleceu a paz entre Peru e Colômbia, que estavam em estado de beligerância pela posse da cidade de Letícia.

Porém, a causa por que Rondon mais se bateu foi a luta pelos direitos dos povos da floresta. Além de criar, em 1910, o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), nas expedições que avançavam por territórios indígenas, ele alertava aos seus comandados que: “SOMENTE PELA PAZ E JAMAIS PELA GUERRA DEVEREMOS PENETRAR PELOS SERTÕES!” Quando atacado por índios que, na verdade, só estavam defendendo os seus territórios, a ordem era: “MORRER, SE PRECISO FOR; MATAR, NUNCA!”

Em reconhecimento ao seu trabalho pacificador, Rondon foi, por duas vezes, indicado ao Prêmio Nobel da Paz, sendo uma delas pelo eminente físico Prof. Albert Einstein. O Congresso Internacional de História das Ciências (Lisboa, 1938) tornou Rondon o único homem a dar nome a um meridiano terrestre, o de número 52 se chama Meridiano Rondon. A Sociedade de Geografia de Nova York lhe concedeu o Prêmio Livingstone e gravou o seu nome em placa de ouro entre os cinco maiores exploradores do planeta, sendo Rondon o que mais se aventurou por terras tropicais. Sobre ele, assim falou o ex-presidente norte-americano Theodore Roosevelt: “A AMÉRICA PODE APRESENTAR AO MUNDO DUAS REALIZAÇÕES CICLÓPICAS: AO NORTE, O CANAL DO PANAMÁ; AO SUL, O TRABALHO DE RONDON – CIENTÍFICO, PRÁTICO, HUMANITÁRIO”. No entanto, foi o antropólogo Darcy Ribeiro quem melhor externou a admiração e o orgulho de todos os brasileiros: “NÓS PODEMOS APONTAR RONDON PARA O MUNDO E GRITAR: ESTE É O NOSSO HERÓI!”

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